Nuvens desfazem tarde mítica
Cravados ossos no surrealismo
da cova que refez a figura enigmática
há sempre uma que bate
chuta
força
Nuvens aconchegando essa lágrima
que não desce
Há sempre uma lágrima
que não desce a tempos
Há ainda fome, dor e horror
É esse horror que a arte tem que amplificar
Tem que peneirar
Tem que desfazer
Para que a vida seja apenas vida
E, nesse horror o dom da reconquista
num súbito milagre
(vida) diante da (vida)
Há sempre uma lágrima
que não desce a tempos
Há ainda fome, dor e horror
É esse horror que a arte tem que amplificar
Tem que peneirar
Tem que desfazer
Para que a vida seja apenas vida
E, nesse horror o dom da reconquista
num súbito milagre
(vida) diante da (vida)
Nenhum comentário:
Postar um comentário