11 de janeiro de 2013
UM LATIDO PARA O ELEFANTE DE RAFAEL NOLLI
Esse Elefante de Rafael Nolli são ossos estilhaçando o contexto.
Através de versos e lucidez formal aliada a bagagem cultural
Nolli vai delineando o seu fazer poético num desbunde para os
ismos e as panelinhas atuais que usufruem de leis de cultura
e se auto proclamam "poetas" . "Poetas" estes que querem
mais aparecerem e serem famosos como um Pop Star da nossa
superficial cultura globalizada, poderíamos dizer bobalizada.
Sim Nolli é o poeta destruindo sua própria estátua como
fizeram em Portugal Herberto Helder e alguns poetas portugueses.
Seu Elefante é ferino, feroz que quer incendiar e tacar fogo
no olho do furacão. É quando o poeta detona a palavra para
desconstruir o verbo.
Num dado momento do livro lemos em Quebra-cabeça:
"3
Nada de novo no front
as palavras de sempre
sobre nova maquiagem
como mulher de revista pornô
: punheta para photoshop
Nada de novo no front
o poeta se gaba por
descobrir terra já cartografada-
habitada por centenas
milhares de babacas"
A fortuna crítica do livro coube a Fabiano Calixto
que apresenta esse Elefante cheio de Marfim poético.
Vale a pena conferir e adquirir o Elefante de Rafael Nolli.
Contato:
http://rafaelnolli.blogspot.com.br/
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3 comentários:
Lemos. Nolli é poeta.
Esse "nada de novo no front", reflexões.
Eu tenho esse belo artefato!
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