Quando a desimportância da árvore traz folhas distraídas
há uma desimportância no âmago das coisas
a desimportância comeu seu almoço mais cedo
o risco é por a cara a tapa para destrambelhar
o mundo já tão importante de mazelas
Artista que pedala estrelas nos píncaros desvelados
de muros onde cães latem e mordem
a desimportância do ser sobre as grades que se abateram sobre
nossas almas pedintes de sucesso
a desimportância do blues jazz e rock que é a escrita
que assalta dos seus olhos fagulhantes vermelho
para escancarar pó nos olhos além
ferro & brasa para quem tem.
2 comentários:
uma viagem surrealista pelo cotidiano, onde misturam-se os diversos.
fiquei com a imagem de um cara de carro ou bicicleta varrendo a cidade em alta velocidade.
Abs.
Ricardo Mainieri
Saudades, meu querido Lou Reed!
E Saudades tuas, meu Irmão!
Abração
Jorge
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