Heleno Álvares, L. Rafael Nolli e eu
Foto: Maeles Geisler.
bater a palavra amiúde
quase que para torna-la besta
faísca que reflete onisciência
carcomendo o signo para cava-lo
pó
além de pó
poesia que arrota uma estrela
vida nas entranhas do texto
página branca papel linguagem
socar a sintaxe feito boxe
luta ingrata inútil que nos nocautea
nos instantes que
passamos
bobeira de querermos aparecer
além do visível
léxico para parir
o sonho.
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