Meus dedos são
viajantes rotineiros
percorrem toda a
vastidão de seu corpo.
Conhecem todo o seu
relevo
naufragam e submergem
silenciosamente
no pântano quente que
me consome.
Letárgico
de olhar levemente
cerrado
lábios entreabertos
me entrego às suas
vontades.
Palavras ditas na
hora certa
sussurros febrís
oportunos
soam como um
enaltecimento.
O êxtase maior se
completa
ciclicamente.
E o vento sopra
suavemente os nossos corpos.
E a sensação de
prazer se eleva
assumindo forma
diferente no cérebro.
Flutuo
inconsciente.
Desperto enfim
revigorado.
Rejuvenescido.
Adriano Amaral.
Foto: Cássio Amaral.
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