9 de dezembro de 2014

NO COVIL DOS LOBOS II

No covil dos lobos também há hienas
Elas querem morder os inocentes
Apenas não conseguem porque são invejosas
É essa inveja que não vê nada nem Veja nem seja essa
tolice toda de quererem impor
ostentação ou intransigência
No covil dos lobos
Os lobos verdadeiros uivam e trepam sendo felizes porque são livres
Longe da caretice de "eu ser salvo e você não"

No covil dos lobos o lobo Cão Danado vira-lata poeta é julgado pelas aparências
Porque a sociedade prefere ainda a escuridão e correntes

É a Caverna de sempre
dominando os incautos

Platão então sorri desconcertado
E vislumbra o uivo do lobo que voltou mais cedo
da lua.


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