Foto: Robson Corrêa de Araújo
índio nagô et faísca brasília com
suas cornetas pedalar os signos no estilhaço
amplexo de siriguidum que des-mistifica a grandeza
do grande ver nas coisas simples o essencial
um tom de fala que fabula o concreto já rachado que a plebe
anunciou a muito tempo atrás
bizé canta cantigas cânticos com malu que dispara a verve
no pincel do robson maeles fala fala e fala a poesia é sempre poesia que reunida dá pintura de outro nagô que chega pra falar de oxalá suas ervas são o tom dos negros que vieram antes de nós no navio pra cá ainda trouxe seus dois filhos nagôs pra dizer um oxalá antes de virmos para araxá onde chegamos hoje pra ver família, amigos, cachorros e tudo que a essência da vida pede e necessita.
reflexo de poeta é poeta que reflete o mar num uai sem deixar o sal calar sua voz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário