19 de abril de 2015

A boca da tarde morde um naco de nuvem
Vento muda pensamento
Os matizes escarlates de ontem
refletem o lado direito do lago.

A água escorrendo água toca o verde
À margem água brutalmente água
Cristais expandem  o corpo na Parábola água.

A chuva anuncia inspiração
Mansidão se une  a calmaria
Brutal pingos caem do céu
Tilintando na rua
Molhando as casas
Escorrendo pelos vidros dos carros.


Brutal os pingos caem
Dando vida ritmo alegria
Brutal os pingos caem
Tirando o calor
Que se esvai.


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