O REI DA DOR
“meu cordel é um 
verso de mudança
ô povo acorda, que deitado eternamente 
em berço esplêndido não dá”
       MUDA BRASIL
o rei da dor 
não rimava 
amor 
com 
dor
ou cor
escrevia um poema na calçada
quando os quatro amigos 
saíam do Paço Imperial
Alex Calder – móbiles – passagem
o Rio de Janeiro derretia de calor
era janeiro
o poeta escrevia um poema sem parar
onde haviam estes versos:
“povo esculhambado
deixe de dormir
fique acordado
para não ser roubado”
 
 
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