30 de outubro de 2015




Tela de Dali
corpo translúcido de sol
imerso num raio
luz

traduzida no verde
doce que bate
memória olhar o olhar
ter olhos para Dali.

corpo água da água
mata sede da 
vontade
há saudade no verbo
amar.

líquida a tarde
reflete perguntas
o silêncio reina
absurdo.


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