2 de novembro de 2015

CORPO OLHAR

o seu olhar mar bravio navega turbulências.
nesse verde a calma pede que Yemanjá apazigue 
seu coração num suspiro.
esse olhar mata da impulsividade de Oxóssi reinando no ir e vir
estrada  para conhecer o impossível nas palavras.
Sentas debaixo da figueira de Hilda observa e deixa bater
mais forte esse coração.
a vida pulsando novo.
desapegar-se do velho que deu-te o desastre é a reta.
seu olhar o olhar das bruxas e magas que olham o invisível
no infalavel do discurso da vida.
seus cabelos soltos e seu charme perfumam a tarde levitante.
o brilho desses olhos predizem encanto.




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