Pegadas na areia.
Corro léxico ensejo água na água.
Noite vento me acena liberdade.
Corro minhas pegadas na areia pés para correr contexto ampulheta
do tempo.
Esse tempo grita e sussurra o clarão do alto.
A maresia me reverencia com a chuva que cai nas minhas costas dando
uma massagem na minha paranoia que comeu meu coração.
Pegadas na areia minhas pegadas na areia noite a dentro passo passageiro
passante observo um casal de jovens levanta a taça de vinha, um brinde
e um beijo. Apolo aponta a forma do poema, enquanto Dionísio explode de
dentro do verbo.
O mar engole nossa impaciência, vento sentido que acalma a alma vulcânica
do meu ser.
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