22 de março de 2009

MADRUGAIS

I

Risco um phósforo

Para acender luas de Baudelaire

Num poema anômalo.

II

A poesia está morta

O jazigo é o verso que canta
Na melodia do inesperado.


III

Cafungar a madrugada abissal

Entregando estrelas fugitivas

Num som de Alice in Chains.

IV


SUTILEZA

Um brinde da manhã
Onde o silêncio
Se veste de dente de leão.

2 comentários:

Anônimo disse...

amigo poeta, muito bom ler vc sempre.

bjosss...

BAR DO BARDO disse...

bons epigramas dialogando com o tempo presente