12 de janeiro de 2010

Axiomas na verve do sonho

I

O poeta mata a realidade, invade ondas e come nuvens.

II

Dizer o invisível das palavras.

III

Sacrificar as aliterações antes dos pleonasmos.

IV

Criar oficinas de sonhos.

V

Desconstruir o poema.

VI

Intervir na sintaxe do contexto.

VII

Entrar no cio da verve e produzir o inominável.

VIII

Plantar estrelas no texto.

IX

Nove vezes sentir o sol na alma e a transcedência da escrita.

Um comentário:

BAR DO BARDO disse...

Postagem lapidar.

Mais lapidar ainda: "Dizer o invisível das palavras."

Não é lapidar e mais lapidar para epitáfio. É, e tão somente, para o berço do Inefável...