13 de outubro de 2011

IX

Então palavras
dizem pólavras que
falam pelavras palavras
parladas produzidas palivres
proliferam no prana
da garganta pelejando
fonemas signos proesias
plantadas no cume
do pó que somos
diante do horror
o umbigo jaz em
begonias vitrais
estilhaçadas além

2 comentários:

jorge vicente disse...

estilhaçadas em pelavras
no pêlo da palavras
humanas.

muito bom esse poema, cássio!

abraços!
jorge

N. Rodrigues disse...

Diante do horror
o umbigo jaz
em begonias vitrais...

Mais imagético do que isso é impossível! :-)