O sangue do céu era um dragão nas nuvens
Noite grita veloz
óleo fuligem frio
perdição no desencontro do tempo
personagens variados sobrevivem
o nada é bicho de rua
num sistema já falido.
Egoísmo concentrado no luxo
medieval de nossas imperfeições.
A realidade é um caos
na propaganda de um progresso inexistente
falta de essência
de nós mesmos.
12/07/2012.
2 comentários:
Boa!
domingo, 15 de julho de 2012
Minha máquina está buscando através das janelas
Ferro velho.
Peça de uma máquina qualquer.
Quadro-bandeira-de-país.
Carta-do-doido-para-o-presidente.
Este signo só vai significar alguma coisa depois que a cadeira sentar nele.
Tanto faz em forma de pedido ou de doação quem pede está doando o seu vazio aquele que doa apenas mostra o caminho.
O caminho também é vazio.
Você préféré o escritor que brinca de não errar, ou aquele que só aceita correção sublinhada de sangue?
A mesma convicção que faz o cachorro não morder, espanta ladrão...
Ele é torto, ou está armado?
Um entendimento de boca da noite deixa lusco-fusco a reflexão.
Já fui na casa das figuras de linguagens.
Com um livro de 1500 páginas, capa dura, na mão, estou armado?
_Vão pensar que é bíblia!
Se a literatura for à julgamento & o editor sentar no banco dos réus, o AAA vai quebrar o seu sigilo.
Brinquei de casal tomando banho na mesma bacia com Rogério & Eliana.
Quando três cabia na mesma bacia, ou a bacia dos três poderes.
Um poder de infância vale por quantos poderes governamentais?
Estamos identificados!
É nós que distribuímos as identificações!
Quer desatar?
Sou de capotar & dar capote.
Por favor, Presidenta: mete um pacote de literatura!
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