I
vento diz sim
folhas voam displicente
arqueio o voo no infinito.
II
folhas rocam um haikai
deus lança um olhar
no vento que bate no fim de tarde.
III
vento alimenta o imprevisto
não há palavras
folhas traduzem natureza
IV
barulho de folhas que voam
o vento é um deus
que me abraça no ato.
V
cinco folhas
estão impressas
no olhar do absurdo
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